DILEMA JURÍDICO CONTEMPORÂNEO

Os relacionamentos afetivos e a “sacralização do humano”

Autores

  • Kelly Margarida de Souza Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN)
  • Erika Tayer Lasmar Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN)
  • Lucas Augusto Tome Kannoa Vieira Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN)
  • Jorge Heleno Costa Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN) e Universidade de Buenos Aires (UBA)

Resumo

O contrato de namoro e a proteção do patrimônio - sua eficácia e validade como forma hábil de gerar direitos e obrigações, frente à manifestação expressa de vontade das partes e ante a constatação de possíveis elementos caracterizadores da união estável. O artigo perfez uma breve contextualização histórico-social do conceito de “a sacralização do humano” do filósofo Luc Ferry (2012), englobando os contornos da doutrina do Direito de Família até os tempos atuais, demonstrou o conceito de União Estável estabelecido pelo CC/2002 e suas limitações em face das relações afetivas, por fim fez um estudo sobre o contrato de namoro na esfera doutrinária e jurisprudencial. A pesquisa justifica-se para a sociedade, pois contribui diariamente com uma lógica de prevenção e com a garantia de um direito natural, ademais o contrato mostrou-se de extrema importância como meio de prova. Através dos métodos teórico-dogmático e dedutivo, chegou à consideração de que o direito natural de casar-se, de constituir uma união estável ou não, está ligado à ideia universal de justiça, pois se trata de direito natural. Considerando a pouca diferenciação entre os namoros e as uniões estáveis, sobretudo àqueles que têm relacionamentos públicos, contínuos e duradouros, chegou à proposta de solução baseada na eficácia e validade do contrato de namoro, tornando-o forma hábil de gerar direitos e obrigações na vida civil; bastando, para que seja alcançada a proteção dos direitos do casal, realizarem declaração e renúncia expressa de sua intenção, de forma livre, espontânea e sem vícios, registrada em cartório, com prazo determinado de validade.

Biografia do Autor

Kelly Margarida de Souza, Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN)

Acadêmica do curso de Graduação em Bacharelado em Direito, do Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN). E-mail: kellymarg.souza@gmail.com

Erika Tayer Lasmar, Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN)

Mestre em Constitucionalismo e Democracia pela Faculdade de Direito do Sul de Minas (FDSM). Professora universitária no Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN). Advogada. Mediadora Judicial. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3025296529742792 E-mail: erika.lasmar@uniptan.edu.br

Lucas Augusto Tome Kannoa Vieira, Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN)

Mestre em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC). Professor universitário no Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN). Advogado. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8627363568695864 E-mail: kannoa1803@gmail.com

Jorge Heleno Costa, Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN) e Universidade de Buenos Aires (UBA)

Doutorando em Direito Constitucional na Universidade de Buenos Aires (UBA). Mestre em Direito Público pela Universidade FUMEC. Professor universitário no Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN). Advogado. E-mail: jorleno23@yahoo.com.br Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0877262646764607 Orcid: https://orcid.org/0000-0003-2272-1522

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Publicado

24-01-2023

Como Citar

Souza, K. M. de, Lasmar, E. T. ., Vieira, L. A. T. K., & Costa, J. H. (2023). DILEMA JURÍDICO CONTEMPORÂNEO: Os relacionamentos afetivos e a “sacralização do humano”. Revista De Direito Contemporâneo UNIDEP, 1(2), 161–188. Recuperado de https://periodicosunidep.emnuvens.com.br/rdc-u/article/view/160